Aqui trava-se a batalha do cinema. Neste glorioso blog, duas aguçadas mentes debruçam-se sobre os vários acontecimentos cinéfilos (entre outros assuntos do showbiz) e registam os seus sublimes comentários. Aqui o cinema interessa quer as personagens gritem a pulmões cheios "que a força esteja contigo" ou "pátria ou morte"!
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
Que a força da Pipoca esteja convosco!
Em primeiro lugar quero pedir desculpa aos milhares de leitores que têm consultado este blog que não dá sinais de vida há algum tempo. As minhas mais sinceras desculpas!
Mas estive num planeta remoto a treinar com o Yoda, que é como quem diz a fazer o pino, a andar com ele às cavalitas e a tentar levantar naves com o poder da minha mente poderosa!
Agora que voltei estou ainda mais poderoso e com conhecimentos cinéfilos ainda mais abrangentes, agora que domino também o lado negro da força cinéfila. Vejam só o que o coitadito do Darth Vader fez para me homenagear... Calma "Vaderito" tas lá!
Não percam os próximos posts porque eu também não! (claro, só porque os vou escrever...).
P.S.: Pede-se aos inconsequentes que nunca viram os filmes da Saga "Guerra das Estrelas", que os vejam para então perceberem o humor sublime do texto acima. Já agora se nunca viram os filmes da Saga "Guerra das Estrelas" mas ficam histéricos ao ver os pezitos dos hobbits do Senhor dos Anéis, algo está muito mal convosco. Procurem ajuda médica rapidamente.
quinta-feira, 12 de junho de 2008
O Banquete do Amor... e do Cinema
Ao longo da sua carreira, a maioria dos trabalhos do realizador Robert Benton resultaram em filmes complexos, que através das relações de personagens comuns tentam estudar o relacionamento dos seres humanos. Exemplos disso são Kramer contra Kramer (1979), Billy Bathgate (1991) e Vidas Simples (1994).
No Banquete do Amor (2007) o que está em jogo é perceber porque raio o amor pode causar tanta dor e dar tanto prazer em simultâneo. Qual o seu significado para diferentes pessoas?! Como se esperaria não nos são dadas respostas, talvez porque não existam. E é sobre isso que o filme reflecte. Benton filma sem fazer recurso ao suspense, à adrenalina, aos efeitos especiais ou a movimentos de câmara alucinantes. Dá-nos um filme quase corriqueiro, por vezes previsível, mas que quando menos se espera nos mostra a sua profundidade, com a naturalidade dos acontecimentos da vida do dia-a-dia como o nascimento ou a morte. O elenco conta, entre outros, com Morgan Freeman, Greg Kinnear, Radha Mitchell, Alexa Davalos e Selma Blair.
Um grande filme que passou um pouco despercebido nas salas nacionais. Não é mau aproveitarmos para pensar enquanto nos divertimos. Um banquete de vida… e de cinema para o qual só é pena ter estado pouca gente presente, no Cinema Estúdio Alfa. Quando saí da sala, ali no centro da cidade, ouvi alguém a dizer: “Mas também há aqui um cinema?”. Até me caíram as pipocas ao chão! Vamos lá a estender os nossos horizontes e a tentar ir à procura de bom cinema. Em todas as salas ele existe, mas temos de estar atentos.
Bruce Willis
Aqui há tempos li um artigo que dizia que se percebia que Sylvester Stallone enveredasse por fazer o Rambo 4. Simplesmente porque numa tentativa fugaz de recuperar a sua carreira, ele precisava de o fazer. No mesmo artigo referiam que não entendiam porque Bruce Willis decidiu fazer um Die Hard 4, apesar da qualidade do filme como entretenimento. Porque ele simplesmente não precisava de o fazer se não quisesse. Em breve poderemos vê-lo no filme que marca o regresso do realizador Oliver Stone ao Vietname, naquele que poderá ser o filme de ficção científica do ano que vem The Surrogates realizado por Jonathan Mostow (ok o homem realizou aquela atrocidade do Terminator 3 mas deem-lhe uma hipótese) e há rumores que será o Coronel Hannibal Smith na adaptação da série de televisão A-Team realizada por John Singleton.
Até consigo imaginar: "Eu adoro quando o plano dá certo!".
Alex Murphy, ou seja, ROBOCOP
Algo me diz que o Verhoeven, actualmente a trabalhar com Pierce Brosnan na sequela d' O Caso Thomas Crown, deve estar a rir-se c0m isto...
terça-feira, 3 de junho de 2008
X-Files: I want to believe
quarta-feira, 28 de maio de 2008
O tubarão foi caçado!
Estes são certamente tempos de luto. Seja uma personagem ou uma pessoa real, a minha faceta psicológica ensinou-me que uma perda é sempre uma perda.
Chegou, viu e venceu... sempre. James Woods e Ian Biederman criaram Sebastian Stark, "Shark" para os amigos. O resultado foi um personagem maior do que a vida, que nos mostrou ao longo de dois anos "a lei do mais forte". Ao pé deste tipo até o fenomenal Dr. House era jogo de cachopos.
Se todas as semanas fossem como este season finale definitivo, talvez não tivesse sido este o final da série. Talvez tenha sentido isto por saber que este era o fim, e que portanto tudo podia acontecer.
De facto, tal como os produtores e actores referiram nunca tencionaram que este fosse o fim, e não é mesmo o que uma série destas merecia. Maldita seja a CBS por cancelar isto!
Já o outro dizia que tudo o que é bom acaba depressa. E o Frank, o Sinatra, esse dizia: "Oh, the shark has pretty teeth dear; and he shows em, pearly white"...
Ai, a Irina Spalko!
Em primeiro lugar: Seja bem aparecido Dr. Jones! George Lucas, demorou vários anos até conseguir um argumento que aliciasse Steven Spielberg a realizar e Harrison Ford a regressar ao papel de Indiana Jones, até que David Koepp (argumentista colaborador habitual de Spielberg) escreveu este Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal.
Para quem viu e adorou os três anteriores filmes da saga, que faziam a arqueologia parecer mais emocionante que um safari em África, não vai ficar desiludido ao gastar dinheiro no bilhete de cinema. Mas quando as luzes voltam a acender, depois da sessão, fica a sensação de que acabámos de ver um filme de “Spielberg a alta velocidade”. Com tudo o que isso tem de bom e mau. A acção continua divertida ao nível dos anteriores filmes, e nesse aspecto nem parece que passaram dezanove anos desde o último filme. É realmente um prazer rever com ternura Harrison Ford a apanhar o seu chapéu em todas as situações e Marion Ravenwood (Karen Allen) do longínquo Os Salteadores da Arca Perdida (1981). Shia LaBeouf , também me surpreendeu com o seu estilo “grease” no papel de Mutt Williams. A Cate Blanchett no papel de Irina Spalko, a terrível soviética que assombra o grupo dos heróis merecia um filme só para ela. Raramente os vilões são tão bons. John Hurt , Ray Winstone e Jim Broadbent cumprem o seu papel, nada mais.
O filme contém desde a diversão mais inteligente até à maior idiotice que nos poderia ocorrer e, é difícil abstrairmo-nos disso. A cena em que Mutt anda nas lianas à “Tarzan” e volta com os macaquinhos para atacar os mauzões soviéticos foi das coisas mais embaraçosas que me lembro de ver no cinema ultimamente. Spielberg declarou que este seu filme tinha um elemento de todos os estilos de filmes existentes. Pois para mim os filmes de Indy sempre tiveram o seu estilo muito comic e não precisavam nada de se ir inspirar em outros. No entanto, há espaço para alguns piscares de olho aos fans da série: a homenagem a Marcus Brody e a Jones Sr., a Arca da Aliança esquecida no armazém do exército americano, a fantástica música intemporal de John Williams e a homenagem à fotografia do retirado Douglas Slocombe.
O resultado é uma mistura interessante de Indiana Jones e Sci-fi .
Aquela cena final do chapéu foi uma brincadeira interessante. Grande Spielberg!
Duas coisas são certas. O Indiana Jones continua a ser um dos grandes marcos da nossa imaginação, uma ode à aventura inteligente. E foi para ser o Dr. Jones que o Harrison Ford nasceu.
terça-feira, 27 de maio de 2008
In Memorium - Sydney Pollack (1934-2008)
quarta-feira, 21 de maio de 2008
Já cá está! E talvez não seja o último! Welcome back Indy!
Daqui a cerca de meia hora, em alguns cinemas portugueses, já poderemos ver o Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal.
Num momento em que o produtor George Lucas já referiu aos mass media que está à espera que lhe ocorra uma ideia brilhante para trazer o Indiana Jones de volta uma quinta vez aos ecrãs de todo o mundo. Vamos aproveitando este, que pelo que disseram em Cannes é muito bom.
Quem quiser dar uma olhada no trailer final (o nº3) antes de ir ao cinema, força:
http://www.apple.com/trailers/paramount/indianajonesandthekingdomofthecrystalskull/
Será que há muitos planos com sombras?
E as cobras?! Será que neste também aparecem? É que eu partilho esse medo com o meu amigo Indy... Biiiaac!
"Granda" guerra!
Ben Stiller é um grande comediante, talvez como actor o meu trabalho preferido dele tenha sido o Sedutora Tentação(2000) de Edward Norton.
Mas quando Stiller se põe por detrás das câmaras é quando me surpreende realmente. Ainda me recordo de estar no cinema a ver O Melga(1996) com o Jim Carrey, e de ficar envergonhado por largar gargalhadas quando o cinema estava todo calado. Grande realização. Comédia da boa.
Só ele para se lembrar de fazer este Tropic Thunder. Grande elenco. E o Robert Downey Jr. faz de actor que se submete a uma intervenção médica para desempenhar um papel de negro. Só eles para se lembrarem disto.
Não há palavras para descrever o hilariante que é este trailer. Só vendo:
http://www.apple.com/trailers/paramount/tropicthunder/
Esperemos que não demore a chegar cá.
Aquela baleia...
Já está aí a rebentar um novo trailer de Hancock. O filme, com realização de Peter Berg (O Reino, 2007) só chega lá para Julho. Muita acção, divertimento e efeitos especiais parece ser aquilo que podemos esperar deste filme.
Isto se não quisermos também ver o Will Smith num fatinho de pele justinho... Não é o meu caso sou sincero...
Ora espreitem aí:
http://www.apple.com/trailers/sony_pictures/hancock/trailer/
Para mim o momento da baleia continua a ser o supra-sumo. Aquela baleia...
terça-feira, 6 de maio de 2008
Hulk 2, um electro-choque no franchise
Homem de Ferro... mais precisamente de uma liga de titânio e ouro
sexta-feira, 2 de maio de 2008
Eu sou Shiva, o Deus da Morte!
O seu último projecto como actor, Michael Clayton, filme escrito e realizado por Tony Gilroy (argumentista do franchise Bourne) obteve 7 nomeações aos Óscares, dos quais apenas foi galardoado com o de melhor actriz secundária para a actriz britânica Tilda Swinton. A trama é mais do que batida, Clooney é Michael Clayton, um advogado encarregado de tapar todos os buracos e trapaças nos processos legais de uma importante firma de advogados. Apesar de estar com a firma há longos anos, a verdade é que ao chegar aos 50 anos Clayton não alcançou nenhum dos sonhos que possuía na juventude. Para além disso, está no centro de um complicado encobrimento de provas numa batalha legal que envolve uma multi-nacional. Ao estilo de “Intriga Internacional” (e voltando à comparação com Cary Grant) Clayton é recordado de que é apenas mais um pobre coitado, tão dispensável como qualquer outro neste mundo e é confrontado com os mais elementares dilemas morais da nossa vida. Amizade ou poder. Integridade ou dinheiro.
De facto, Clooney mostra que, para além de uma estrela mundial que faz publicidade a cafés e martinis, é um grande actor. E evidencia-o até mesmo aos créditos finais, momento em que a câmara se mantém com o protagonista quase hipnoticamente. Tom Wilkinson (O Último Beijo, 2006), actor veterano, mostra que só a experiência pode dar azo ao brilhantismo. E não ter ganho o Óscar de melhor actor secundário foi a injustiça do ano. Mas não são apenas os prémios que ditam o brilhantismo de um filme ou papel.
Um filme excepcional, ainda que não seja extraordinariamente original.
quinta-feira, 1 de maio de 2008
Cinema Estúdio Alfa
sábado, 19 de abril de 2008
Calma, não tenho dinheiro para os bilhetes!
Neste cantinho de terra à beira mar plantado, a que demos outrora o nome de Portugal, e no qual se vive (pelo que dizem) tempos de recessão horrível, parece que as distribuidoras de cinema são as únicas herdeiras dos intrépidos descobridores marítimos. Isto por que estreiam nas salas de cinema nacionais, esta semana, mais do que oito filmes e menos do que dez. Isso mesmo, nove filmes! É à fartazana! Dá-le! Tá tudo maluco!
Não se queixem porque nem se dá o caso de ser só lixo. Desde obras do autor de terror clássico George Romero, passando pelo terror mais comercial, pela comédia com Steve Carell e Juliette Binoche, pelo policial com Al Pacino, suspense e drama com Joaquin Phoenix e Mark Wahlberg, passando pela animação e terminando no cinema francês. Entre outros... Enfim é o que se queira. Aproveitem!
terça-feira, 15 de abril de 2008
Se Michael Kamen estivesse ainda entre nós celebraria hoje mais um aniversário. Aqui fica um tributo que encontrei no YouTube. Para que se celebre a vida de um dos maiores compositores de sempre que se dedicou a alimentar os nossos sonhos vistos na tela de cinema ou na nossa televisão, dando-lhes música e alma. Desde Die Hard até aos Irmãos de Armas, nunca igual e sempre genial, este compositor é dono de uma obra brilhante que fica para a eternidade.
terça-feira, 8 de abril de 2008
Ai Jesus! O que aí vem...
Por último, é certo que são filmes feitos para televisão, mas a produção simultânea dos filmes Anaconda 3 e 4 vai certamente deixar mazelas significativas na produção televisiva americana. Talvez o "animal" cinematográfico mais orripilante desta poderosa produção seja o David Hasselhoff, sempre na vanguarda da 7ª arte. Fica uma foto tirada quando ele estava a entrar na piscina com as cobritas. Coitadas.
sexta-feira, 4 de abril de 2008
Frack, were back!
sexta-feira, 28 de março de 2008
Get Smart: Olho Vivo - Trailer
Aqui fica o trailer do filme que recupera a série. Com o comediante da moda Steve Carrel e aquela que poderá vir a ser A MUSA do cinema futuro, Anne Hathaway. Acompanham Dwayne Johnson, Alan Arkin e Terence Stamp. Peter Segal (Terapia de Choque) realiza. Promete.
quarta-feira, 26 de março de 2008
The Wolf Man (2009)
Já chegaram as primeiras fotos de Benicio Del Toro, depois de ser Che Guevara em dose dupla para Steven Soderbergh, no papel de lobisomem no remake do filme homónino de 1941. O homem está quase igual mas com algumas bolas de pêlo na garganta... provavelmente.
Os efeitos de maquilhagem são do fabuloso e oscarizado Rick Baker (Homens de Negro, Um Lobisomem Americano em Londres). A realização é de Joe Johnston, e o elenco conta ainda com Sir Anthony Hopkins, Hugo Weaving e Emily Blunt.
Óscares...
Os óscares são cada vez mais um espectáculo que serve para vermos o desfile de estrelas, em vez de prémios de reconhecimento do valor artístico das várias categorias. Ainda que seja bom vermos a Halle Berry ou a Jennifer Garner em fatos de designer justinhos, gostava de ver um maior valor intrínseco nos prémios atribuídos. E... fui só eu que achei ou este ano ninguém sabia o que dizer?! Até os Coen (por sinal dois cineastas bem inteligentes) pareciam ter o vocabulário de uma criança do Jardim de infância...
Já agora deixo-vos os grandes esquecidos da academia:
Lions for Lambs - Peões em Jogo, de Robert Redford
O realizador Douglas Sirk disse outrora que no momento em que se começa a querer dizer ao público como pensar está a fazer-se um mau filme, seguindo esses ensinamentos este filme não é mais que um estimulante intelectual para nos pormos a pensar até onde as nossas escolhas podem nos levar. Política à parte...
Gone Baby Gone - Vista Pela Última Vez, de Ben Afleck
Estreia na realização do actor, cujo maior feito no mundo do cinema nos últimos tempos parece ter sido a esposa, viu (talvez por estupidamente per sido comparado ao caso Maddie) o seu filme poderoso ser praticamente ignorado nas nomeações.
I Am Legend - Eu sou a Lenda, de Francis LawrenceFicção científica do mais alto nível, com efeitos especiais de grande qualidade, simplesmente não devia ser ignorado desta forma...
Die Hard 4.0 - Viver ou Morrer, de Len Wiseman
Pelo menos uma categoria técnica merecia levar. Foi a ressureição dos filmes de acção com garra e personalidade...
Deathproof - À Prova de Morte, de Quentin Tarantino
É preciso justificar?!
sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
Mais de 150... Santa pipoca!
Resolvi comemorar dando uma nova cara ao blog e acrescentando alguma arte referente a filmes de culto.
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
Óscares 2008
Tenho a dizer que estou neste momento a ouvir os hilariantes comentários iniciais de Jon Stewart. Como sou um pacote de pipocas com fé, deixo aqui a minha pequena prece por dois daqueles que deviam levar estatuetas esta noite, apesar de me cheirar que tal não vai acontecer.
O GRANDE actor Tommy Lee Jones
O filme Juno, desse promissor realizador Jason Reitman
Como dizia o outro: "May the force be with you!"
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
Knight Rider voltou, pelo menos é visível
Já estreou, na televisão, nos Estados Unidos aquele que pode ser o episódio piloto de uma nova série de televisão da cadeia NBC (a mesma de CSI) do Knight Rider, ou como se chamava por cá O Justiceiro.
Com a qualidade das séries de televisão actuais, e o misticismo da antiga série dos anos 80, a fasquia estava bastante alta. E as minhas expectativas lá em cima!
A nível de argumento, resta-nos os clichés e lugares comuns que já vimos em todo o lado. E pessoalmente, se é que a antiga série se podia considerar num certo ambiente de ficção científica, esperava ver mais criatividade do que aquela que encontrei. Especialmente porque um carro que anda sozinho e fala, hoje em dia já não constitui a sensação que era há 20 anos, e podiam ter ido mais à frente nas próprias engenhocas que o nosso amado KITT possui.
No que concerne aos actores não esperem que o novo protagonista, Justin Bruening, nos dê algo de interpretação sólida, faz o papel dele e se tentarmos até nos esquecemos que ele anda por lá... As damas Deanna Russo, a beldade cientista de serviço, e a Sydney Tamiia Poitier (Deathproof) no papel de agente do FBI lésbica fazem um serviço um pouco melhor mas sem brilhantismos. Resta-nos Bruce Davison (X-Men) para compor a coisa como criador do novo Knight Rider Three Thousand (o upgrade do antigo Two Thousand), ou seja KITT.
A piroseira total chega com o cameo do David Hasselhoff como Michael Knight, o homem é um canastrão de primeira, o que parece estar-se a agravar com a idade, e não há nostalgia que salve as cenas em que participa.
No final do dia o que interessava aqui era o carro, e esse, desta feita um Ford Mustang, não desilude. Custa um pouco desapegarmo-nos do velhinho Pontiac Trans-AM, especialmente a quem passava as tardes de domingo com pipocas a ver a série na RTP1. A luz vermelha, o volante, a voz do excelente Val Kilmer (a surpresa maior!!!), e as inovações tecnológicas up to date vão-vos de certeza deixar com um estranho sorriso nostálgico sempre que o carro entrar em cena. Tal como me deixaram a mim... Faltou apenas um salto...
Com uma realização competente de Steve Shill (realizou alguns episódios de Dexter), e um argumento funcional, esperemos que se a série continuar invistam mais na história, e na interpretação...
Já me esquecia, foi bom rever o KITT naquelas estradas desérticas americanas...
Se tudo correr bem, brevemente teremos notícias da Foundation for Law and Government. O lema "one man can make a difference" continua a valer, especialmente se acompanhado com um certo carro.
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
Indiana Jones and the Kingdom of the Crystal Skull
O Indy está quase de volta, de chicote e chapéu, mais velhinho mas com a mesma garra.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
Acabou a greve!
É oficial, terminou a greve de argumentistas nos Estados Unidos, portanto em breve teremos todas as nossas séries favoritas de volta (House e Shark, voltem pra mim...!).
Para além disso, está assegurada a cerimónia dos Óscares, com a decência habitual!
Dexter - Takes life. Seriously!
Numa época em que podemos afirmar que o cinema está um pouco a cair na monotonia das adaptações literárias, intercaladas com o ocasional blockbuster ou filme independente (que etiquetam muitas vezes como cinema de autor), parece ser cada vez mais a televisão a dar cartas. isto porque enquanto que o cinema se assume cada vez mais como um meio de produzir filmes cada vez mais comerciais, enquanto que a "caixinha mágica" que temos em casa pode ser o meio de comunicação perfeito para transmitir os produtos mais alternativos possíveis.
É esse o caso de Dexter, uma série sobre um respeitável e amistoso técnico forense da polícia de Miami que durante a noite é um serial killer. O tipo no fundo tem os problemas de toda a gente: relacionar-se com os amigos, cumprir deveres profissionais, corresponder às expectativas da namorada, apoiar a família... tem é aquele pequeno problema de ter que matar pessoas. Do mal o menos, mata apenas aqueles que são culpados mas escaparam ao sistema judicial. Acabamos por gostar do coitado do Dexter. Todos temos problemas. Destaque para a sensacional caracterização da mente do psicopata, para o humor negro requintado, para o brilhantismo da interpretação de Michael C. Hall (Sete Palmos de Terra) no papel principal e dos argumentistas. Muito bom!
E agora podemos ver na RTP2 às quartas à noite, para quem não tem teve cabo ou não é adepto do download...
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
In Memorium
10-11-1931
10-02-2008
Actor, maior na sua arte, nomeado por duas vezes aos óscares, e caído no esquecimento neste negócio feroz de Hollywood.
Remember 001 - KILL BILL
Esta humilde pipoca pede desculpa por ultimamente ter descurado as notícias recentes do mundo do cinema... No entanto, e para retomar o ritmo, vou insetar uma rubrica de seu nome "Remember", na qual vou lembrar os filmes que assim o merecem. Ao ligar a televisão no canal talvez mais medíocre da nossa televisão, encontrei um dos melhores filmes de sempre: Kill Bill - Vol.1 de Quentin Tarantino. Talvez o meu favorito, juntamente com a sua segunda parte Kill Bill - Vol.2, deste autor. Poucos filmes conseguem ser experimentais (misturando anime, filme a preto e branco ou o mais nojento gore) e comerciais simultaneamente. Talvez o seu segredo esteja na coreografias de artes marciais sublimes e totalmente tresloucadas, nos devaneios das personagens, ou nos diálogos com a mais profunda das filosofias, na prestação de grandes artistas como a diva Uma Thurman, na inspiração nos Western spaghetti de Sergio Leone ou nos filmes de Bruce Lee, na banda sonora maluca... pode ser apenas porque é divertidíssimo ou porque dá gozo ver uma mulher bonita a bater em toda a gente. Enfim quem nunca viu, faça o favor de ver os melhores filmes de Tarantino, que me perdoem os fãs do Cães Danados, do eterno Pulp Fiction, do irreverente Jackie Brown e do hilariante À Prova de Morte.
Remember 001 - Parte 2: Kill Bill - Samurai Fight
Simplesmente a mais criativa cena de artes marciais da história do cinema. Ficamos assim...
domingo, 27 de janeiro de 2008
Space... the final frontier.
Nos tempos que correm todos apregoam os benefícios da reciclagem. Ora é natural que Hollywood não seja alheio a esta necessidade em prole do nosso planeta. Talvez por isso, grande parte das produções são sequelas e remakes de sucessos de outrora. Ele é Homem-Aranha, Batman, Get Smart, James Bond e por aí fora... até ao Star Trek XI.
O meu apreço pelo realizador J.J. Abrams e a grande afinidade com o franchise mantêm-me interessado, tal como meio planeta... isso e porque a reciclagem é importante, claro.
Podem ver o primeiro trailer, aqui. O filme só lá para a altura do Natal.
O Caso Thomas Crown 2: E Agora danço com quem?
Há notícias, que até um pacote de pipocas deixam estusiasmado. Com esta, fiquei 50% entusiasmado e 50% assustado.
Entusiasmado:
O Caso Thomas Crown, remake de 1999 do filme homónino de 1968, é daquelas películas que ficam para sempre por várias razões: a classe dos protagonistas (um Pierce Brosnan e uma Rene Russo perfeitos um para o outro, e dotados de uma sensualidade pouco usual), a qualidade das prestações dos actores (desde os principais até, aos secundários como Dennis Leary), o humor inteligente, a fotografia, a música perfeita, e aquela cena final da devolução do quadro que fica para sempre na história do cinema.
Dito isto e tendo em conta o sucesso de bilheteira mundial do filme, era certo que voltaríamos a encontrar Thomas Crown.
Assustado:
Rene Russo não se encontra ligada à sequela neste momento. E sem a sua personagem não faz grande sentido ver Thomas Crown de novo, visto que a essência do primeiro filme consistia na luta titânica de inteligência e astúcia entre as duas personagens principais.
O realizador Paul Verhoeven (Robocop, Instinto Fatal, O Homem Transparente) é tido como o nome provável para levar a cabo o novo filme, e é certo que ele é capaz do melhor e do pior, como o muito mauzinho Showgirls.
Enfim, por muito impossível que seja construir um filme à altura do primeiro (que está na estante dos dvd’s e que tanta pipoca me deu a distribuir) há sempre uma pontinha de curiosidade para ver o que vão fazer com isto…
E já que o James Bond morreu, para se tornar num sósia de Jason Bourne, após a saída de Brosnan do papel, é bom ver Brosnan a viver para além do Bond.
O Preço da Fama
Brad Renfro
Lembram-se da criança d’ (um dos poucos filmes de Joel Schumacher que merecem ser vistos…) o filmeco O Cliente, com os brilhantes Susan Sarandon e Tommy Lee Jones? O miúdo cresceu precocemente, não soube aproveitar o talento, e acabou por falecer, aos 25 anos, este mês à mercê das drogas.
E este?
Heath Ledger
Faleceu na passada semana, foi encontrado no seu apartamento em circunstâncias incertas, mas existem pistas que indiciam um acidente que envolve drogas. Com um futuro à sua frente, que não augurava a ser nada menos que brilhante. Depois de filmes como Os Irmãos Grimm e o Segredo de Brockeback Mountain, este ano vai-nos brindar com a sua interpretação do Joker, personagem (com a qual Jack Nicholson também brilhou mais alto) inevitavelmente interligada à loucura desmedida, no vindouro Dark Knight. Com apenas 28 anos, muito menos que este pacote de pipocas centenário, parece ser sistemático este efeito que a fama e o dinheiro têm nos jovens que não são acompanhados convenientemente por quem o devia fazer, e que dão demasiado depressa o salto para a fama mundial.
E o novo Joker adensa ainda a sua aparência e legado, só por si, já sinistros.
quinta-feira, 10 de janeiro de 2008
Festa em Greve!
Vou deixar de seguida os nomes de todos os que vão estar presentes na gloriosa Gala dos Globos de Ouro Americanos:
Desculpem o espaço em branco, mas como ninguém vai estar presente devido à greve de argumentistas, pois que ficamos assim.
E já agora deixo uma transcrição dos textos que iriam ser lidos durante a gala:
Pois é! Os argumentistas estão de greve, logo não há argumento, nem piadas ou coisinhas inteligentes para alguém dizer...
Os portugueses também podiam fazer silêncio muitas vezes na nossa gala dos globos. Por vezes se calhar era melhor, ou não...
quarta-feira, 9 de janeiro de 2008
Hancock - Trailer. Salvem as baleias!
O Will Smith corre o risco de se tornar de facto um dos melhores actores de Hollywood, e é mais um exemplo do que uma boa gestão de carreira pode fazer por um bom actor (até um que disse não a Matrix, porque achava que não conseguiria fazê-lo como Keanu Reeves).
Intercalando dramas e blockbusters como este, Smith tem participado em filmes que acabam sempre por nos agradar, independentemente do estilo.
Vejam o trailer desta comédia, que se centra num super-herói caído em desgraça. Ainda me dói a barriga de rir ao ver o salvamento da baleia. Fantástico...
Batman :The Dark Knight - Trailer
Começo por dizer que até há bem pouco tempo, eu pensava que recriar o Batman de Tim Burton e o Joker(sendo que cresci com o Jack Nicholson nos meus pesadelos) era uma heresia!
Pois bem meus amigos, esta para mim é a sequela mais aguardada do ano, talvez até mais do que o lendário Indiana Jones ou o fabuloso Hellboy II (do qual lhes falarei em breve).
Este filme até pode ser a banhada do ano, mas razões para ver o filme: Christian Bale é o Batman perfeito, o Joker de Heath Ledger é simplesmente assustador, o Michael Caine é o Alfred escarrapachado, o Morgan Freeman fica bem em qualquer lado, e o realizador Christopher Nolan é um contador de histórias alucinante (vejam todos o The Prestige - O Terceiro Passo!).
Na minha opinião a femme fatale do Batman continua a falhar (apesar de substituírem a coqueluche Katie Holmes pela Maggie Gyllenhaal) e esperemos que a câmara de Nolan se foque nas cenas de acção e não se ponha aos saltos como no anterior filme (do que é que interessa pôr os próprios actores a fazerem as próprias acrobacias se depois não se percebe nada?!).
Ai, ai! Nunca mais é verão... Vamos vendo o trailer.
domingo, 6 de janeiro de 2008
Bee Movie - História de uma abelha
Aí está o q se pode chamar de Seinfeld para crianças. Animação com pinta para os mais pequenos, e piadas que talvez só os mais graúdos compreenderão. Animação ao melhor nível, entretenimento para todos, e peripécias que só podiam sair mesmo da cabeça de Seinfeld, na versão portuguesa com voz do irreverente Nuno Markl.
O teaser que já é antigo e que podem ver aqui, é das coisas mais deliciosamente hilariantes do cinema dos últimos tempos. Já agora quem é aquele senhor de barba grisalha?! Spielberg?! Nunca ouvi falar. E.T.?!
The Bucket List - Trailer
Realização de Rob Reiner, interpretação de Jack Nicholson e Morgan Freeman. Se gritarmos o que acabei de escrever do cimo de uma ravina, o eco que ouvimos é... óscar! Cá ficamos à espera para ver se se confirma.
quarta-feira, 2 de janeiro de 2008
I Am Legend! BOM ou mau! Eis a questão!
A opinião entre os humanos que seguraram o meu cartão, quentinho das pipocas a ferver que continha lá dentro, enquanto viam este filme não foi unânime. Uns adoraram, outros odiaram... Mas os grandes filmes é suposto ser mesmo assim não?! Francis Lawrence, realizador do filme, já nos tinha mostrado que sabe mostrar acção e ficção, com o seu anterior Constantine. I Am Legend acaba por ser uma mistura entre O Náufrago de Robert Zemeckis com Vampiros de John Carpenter. Enquanto que em Constantine, Lawrence tinha em Keanu Reeves um actor inexpressivo que lhe debilitava um pouco o filme, desta feita tem no carisma de Will Smith aquilo que permitirá a este filme ser o sucesso que está realmente a ser. E se não é fácil passar 3/4 do filme a actuar sozinho, a verdade é que Smith consegue-o. E cria uma personagem levada ao extremo da sanidade na tentativa de resolver sozinho o dilema vital da humanidade, ou seja encontrar uma cura para o vírus que transformou todos os humanos em vampiros, à excepção do próprio Dr. Robert Neville (Will Smith) que parece ser imune.
Talvez o final seja um pouco lírico de mais para o filme, e os vampiros um pouco videogame de mais. Mas o filme resulta, e aquela cenas de uma Nova Iorque deserta de certeza que vão ficar na história da produção cinematográfica.
Gostei da piscadela de olho cinéfila de no armário de Robert estar uma cópia do DVD do filme "Tudo Bons Rapazes" de Martin Scorsese...