Ora como fiquei de tecer alguns comentários acerca dos óscares (que já não são notícia) aqui vai:
Os óscares são cada vez mais um espectáculo que serve para vermos o desfile de estrelas, em vez de prémios de reconhecimento do valor artístico das várias categorias. Ainda que seja bom vermos a Halle Berry ou a Jennifer Garner em fatos de designer justinhos, gostava de ver um maior valor intrínseco nos prémios atribuídos. E... fui só eu que achei ou este ano ninguém sabia o que dizer?! Até os Coen (por sinal dois cineastas bem inteligentes) pareciam ter o vocabulário de uma criança do Jardim de infância...
Já agora deixo-vos os grandes esquecidos da academia:
Lions for Lambs - Peões em Jogo, de Robert Redford
O realizador Douglas Sirk disse outrora que no momento em que se começa a querer dizer ao público como pensar está a fazer-se um mau filme, seguindo esses ensinamentos este filme não é mais que um estimulante intelectual para nos pormos a pensar até onde as nossas escolhas podem nos levar. Política à parte...
Gone Baby Gone - Vista Pela Última Vez, de Ben Afleck
Estreia na realização do actor, cujo maior feito no mundo do cinema nos últimos tempos parece ter sido a esposa, viu (talvez por estupidamente per sido comparado ao caso Maddie) o seu filme poderoso ser praticamente ignorado nas nomeações.
I Am Legend - Eu sou a Lenda, de Francis LawrenceFicção científica do mais alto nível, com efeitos especiais de grande qualidade, simplesmente não devia ser ignorado desta forma...
Die Hard 4.0 - Viver ou Morrer, de Len Wiseman
Pelo menos uma categoria técnica merecia levar. Foi a ressureição dos filmes de acção com garra e personalidade...
Deathproof - À Prova de Morte, de Quentin Tarantino
É preciso justificar?!
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