Há notícias, que até um pacote de pipocas deixam estusiasmado. Com esta, fiquei 50% entusiasmado e 50% assustado.
Entusiasmado:
O Caso Thomas Crown, remake de 1999 do filme homónino de 1968, é daquelas películas que ficam para sempre por várias razões: a classe dos protagonistas (um Pierce Brosnan e uma Rene Russo perfeitos um para o outro, e dotados de uma sensualidade pouco usual), a qualidade das prestações dos actores (desde os principais até, aos secundários como Dennis Leary), o humor inteligente, a fotografia, a música perfeita, e aquela cena final da devolução do quadro que fica para sempre na história do cinema.
Dito isto e tendo em conta o sucesso de bilheteira mundial do filme, era certo que voltaríamos a encontrar Thomas Crown.
Assustado:
Rene Russo não se encontra ligada à sequela neste momento. E sem a sua personagem não faz grande sentido ver Thomas Crown de novo, visto que a essência do primeiro filme consistia na luta titânica de inteligência e astúcia entre as duas personagens principais.
O realizador Paul Verhoeven (Robocop, Instinto Fatal, O Homem Transparente) é tido como o nome provável para levar a cabo o novo filme, e é certo que ele é capaz do melhor e do pior, como o muito mauzinho Showgirls.
Enfim, por muito impossível que seja construir um filme à altura do primeiro (que está na estante dos dvd’s e que tanta pipoca me deu a distribuir) há sempre uma pontinha de curiosidade para ver o que vão fazer com isto…
E já que o James Bond morreu, para se tornar num sósia de Jason Bourne, após a saída de Brosnan do papel, é bom ver Brosnan a viver para além do Bond.
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