Aqui trava-se a batalha do cinema. Neste glorioso blog, duas aguçadas mentes debruçam-se sobre os vários acontecimentos cinéfilos (entre outros assuntos do showbiz) e registam os seus sublimes comentários. Aqui o cinema interessa quer as personagens gritem a pulmões cheios "que a força esteja contigo" ou "pátria ou morte"!

quinta-feira, 12 de junho de 2008

O Banquete do Amor... e do Cinema


Ao longo da sua carreira, a maioria dos trabalhos do realizador Robert Benton resultaram em filmes complexos, que através das relações de personagens comuns tentam estudar o relacionamento dos seres humanos. Exemplos disso são Kramer contra Kramer (1979), Billy Bathgate (1991) e Vidas Simples (1994).

No Banquete do Amor (2007) o que está em jogo é perceber porque raio o amor pode causar tanta dor e dar tanto prazer em simultâneo. Qual o seu significado para diferentes pessoas?! Como se esperaria não nos são dadas respostas, talvez porque não existam. E é sobre isso que o filme reflecte. Benton filma sem fazer recurso ao suspense, à adrenalina, aos efeitos especiais ou a movimentos de câmara alucinantes. Dá-nos um filme quase corriqueiro, por vezes previsível, mas que quando menos se espera nos mostra a sua profundidade, com a naturalidade dos acontecimentos da vida do dia-a-dia como o nascimento ou a morte. O elenco conta, entre outros, com Morgan Freeman, Greg Kinnear, Radha Mitchell, Alexa Davalos e Selma Blair.

Um grande filme que passou um pouco despercebido nas salas nacionais. Não é mau aproveitarmos para pensar enquanto nos divertimos. Um banquete de vida… e de cinema para o qual só é pena ter estado pouca gente presente, no Cinema Estúdio Alfa. Quando saí da sala, ali no centro da cidade, ouvi alguém a dizer: “Mas também há aqui um cinema?”. Até me caíram as pipocas ao chão! Vamos lá a estender os nossos horizontes e a tentar ir à procura de bom cinema. Em todas as salas ele existe, mas temos de estar atentos.

Bruce Willis



Aqui há tempos li um artigo que dizia que se percebia que Sylvester Stallone enveredasse por fazer o Rambo 4. Simplesmente porque numa tentativa fugaz de recuperar a sua carreira, ele precisava de o fazer. No mesmo artigo referiam que não entendiam porque Bruce Willis decidiu fazer um Die Hard 4, apesar da qualidade do filme como entretenimento. Porque ele simplesmente não precisava de o fazer se não quisesse. Em breve poderemos vê-lo no filme que marca o regresso do realizador Oliver Stone ao Vietname, naquele que poderá ser o filme de ficção científica do ano que vem The Surrogates realizado por Jonathan Mostow (ok o homem realizou aquela atrocidade do Terminator 3 mas deem-lhe uma hipótese) e há rumores que será o Coronel Hannibal Smith na adaptação da série de televisão A-Team realizada por John Singleton.

Até consigo imaginar: "Eu adoro quando o plano dá certo!".

Alex Murphy, ou seja, ROBOCOP

Parece que Hollywood, depois de assassinar o filme de Paul Verhoeven de 1987 (e a sua sequela de mérito em 1990) com o terceiro filme e séries de televisão em que o Robocop parecia mais de plástico do que alguns dos transformers que tenho aqui por casa, decidiu tentar novamente. O novo Robocop deve chegar em 2010.



Algo me diz que o Verhoeven, actualmente a trabalhar com Pierce Brosnan na sequela d' O Caso Thomas Crown, deve estar a rir-se c0m isto...

terça-feira, 3 de junho de 2008

X-Files: I want to believe


Depois de uma ligeira decepção com o argumento, a rondar o risível, de David Koepp para o Indiana Jones, pode ser que seja isto que faça os filmes de verão valerem a pena. Tal como diz no título, eu quero mesmo acreditar que isto vai valer a pena.

O trailer está na página do filme.